Nunca se comentou tanto sobre a importância da educação sexual para os jovens como nos dias de hoje.
Embora o governo, o sistema de saúde e as mídias seculares, invistam muito em programas de prevenção de doenças e controle de natalidade, seus meios têm-se mostrado cada vez menos eficazes. Orientar sobre sexualidade com argumentos do tipo: usar bem da liberdade comportando o sexo livre e o conhecimento do próprio corpo através da genitalidade vem estimulando que o adolescente inicie sua vida sexual cada vez mais cedo, consequentemente cresce o número de adolescentes grávidas e segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde): “A epidemia mundial da Aids continua crescendo e existem indícios preocupantes de que em alguns países que até recentemente tinham taxas de infecção pelo HIV estáveis ou em retrocesso, estas voltam a aumentar.”
Planejada desde alguns anos atrás, a instalação de máquinas de preservativos nas escolas públicas, reapareceu como assunto polemico nestas últimas semanas. Este é só mais um indício de que essa mentalidade de orientação sexual por parte dos atuais órgãos públicos, demonstra desinteresse e descomprometimento com a vida do jovem. Embora haja quem defenda o uso da camisinha como método seguro contra doenças sexualmente transmissíveis, existe pesquisas que provam o contrário. Segundo Richard Smith, especialista norte americano sobre transmissão de Aids, “o tamanho do vírus HIV é 450 vezes menor que o espermatozóide, podendo assim, esse vírus, passar entre os poros do látex (do preservativo) tão facilmente em um bom preservativo como num defeituoso” (The condom: Is it really safe sex? Seatle Public. Education Commitee, julho de 1991, p. 1-3).
Portanto, se nem todas as pesquisas comprovam a eficiência de tal meio de prevenção contra a doença, podemos chamar essa iniciativa, no mínimo de irresponsável.
Com isso nos questionamos: O que há na mente e qual a verdadeira intenção de quem almeja instalar essas máquinas em um ambiente freqüentado quase exclusivamente pelo jovem e adolescente?
Formando, assim, a pessoa a se preocupar unicamente com seu prazer tira à capacidade e o vigor do jovem de buscar uma vida melhor, através da virtude do autodomínio. “A sexualidade afeta todos os aspectos da pessoa humana, em sua unidade de corpo e alma.” (Catecismo da Igreja Católica, art. 2332).
Ainda que não existisse o risco de doenças, essa iniciativa estimularia o jovem a entender a sua sexualidade com o mesmo principio das máquinas de refrigerante, nivelando a capacidade de amor que há no ser humano com as opções de fast-food que temos por aí.
A Igreja sempre bradou que a profunda beleza do ato sexual tem seu devido lugar e propósito, para elevar a pessoa em toda sua humanidade. A função da união sexual de esposos só encontra pleno sentido dentro do sacramento do matrimônio, onde compreende em unitivo e procriativo. “Pela união dos esposos realiza-se o duplo fim do matrimônio: o bem dos cônjuges e a transmissão da vida.” (Catecismo da Igreja Católica, n 2363).
É obrigação de todo cristão dizer um “basta” a esse tipo de iniciativa. Pois é a felicidade e a vida dos nossos jovens que está em risco.
Fraternalmente.
Sandro Ap. Arquejada – blog.cancaonova.com/sandro
Missionário Canção Nova
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